TEMPO DO FIM - DISCERNIR E O PRATICAR

TEMPO DO FIM - DISCERNIR E O PRATICAR

"Prestai atenção, eu vos aviso antecipadamente" (Mt 24:25)

"Vós porém irmãos já não estais em trevas para que aquele dia vos surpreenda como faz um ladrão" (I Ts 5:4)

     Vimos que é necessário DISCERNIR profeticamente que esse tempo que vivemos algo que pode nos ajudar a estarmos preparados para a angústia antes da vinda do Senhor, o que chamamos de Grande Tribulação. O fato de José e os seus administradores terem sido avisados por revelação e estarem preparados para o tempo que viria, nos mostra que, assim também, a igreja deve se preparar para cumprir seu papel. Não dará tempo de se preparar na última hora. Há também a promessa de que não devemos temer nenhum mal, pois estamos debaixo do cuidado do Senhor, como igreja fiel. Em resumo: estarmos preparados porque seremos provados e só ficará de pé, aquilo que é verdadeiro: "Vede que não rejeiteis ao que fala. Se não escaparam aqueles que rejeitaram o que sobre a terra os advertia, quanto menos escaparemos nós, se nos desviarmos daquele que nos adverte lá dos céus? Então a sua voz abalou a terra, mas agora ele prometeu, dizendo: Ainda uma vez abalarei, não só a terra, mas também o céu. Ora, a declaração “Ainda uma vez”, mostra a remoção das coisas abaláveis, como coisas criadas, para que as inabaláveis permaneçam. Pelo que tendo recebido um Reino, que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e santo temor, pois nosso Deus fogo consumidor" (Hb 12:25-29).

     Tão importante quanto o discernimento profético desse tempo é a PRÁTICA do que estamos ouvindo. Não podemos simplesmente discernir e não praticar, assim como também não podemos praticar sem o discernimento profético. As duas coisas precisam andar juntos. É isso que vai diferenciar aquela Casa que se manterá de pé diante das dificuldades: "O que OUVE e PRATICA" (Mt 7:24-27) é o que está edificado sobre a Rocha e vai aguentar a chuva, o transbordar dos rios, e o sopro do vento, que batem contra ela, pois sabemos que as dificuldades virão para as duas casas. O que ouve e não pratica é o que edificou sobre a areia e não suportará as adversidades. A provação que vivemos e ainda viveremos serve para entender que tudo o que aprendemos e ouvimos, DEVE SER visto na prática agora.

     Obreiros aprovados, que não tem do que se envergonhar e manejam bem a Palavra da Verdade; líderes que inspiram fé e confiança nos demais; lares estruturados com os maridos/pais se posicionando como líderes das suas casas; o mover voluntário em tudo o que fazemos. Tudo isso são exemplos de que o entendimento deu fruto através da prática. Se essas coisas, nesses momentos de dificuldades, não aparecem, ou porque somos tomados pelo medo ou porque não há ninguém nos “obrigue” a fazer, precisamos supor que ainda não estamos prontos. Se na hora do fogo, o entendimento não estiver evidenciado pela prática, podemos claramente dizer que a casa não está de fato edificada na Rocha. Assim como não podemos agir sem discernimento, ouvir e não praticar é igualmente inadequado. Ouçamos e pratiquemos. Essa é a hora do vento, das chuvas e dos rios. Essa é a hora de saber sobre o que estamos edificados de verdade.

     Todos nós fomos treinados duramente pelo menos nos últimos seis anos. Muitos, por julgar desnecessário esse treinamento, não se prepararam; outros entenderam como avisos do Senhor e puderam se preparar e, por isso, hoje conseguem exercer a fé na prática. Vamos praticar o que aprendemos. Coloquemos nossa fé à prova nesse momento e sejamos aqueles que vão se manifestar como recebedores de um Reino inabalável independente das circunstâncias que estamos vivendo.

Pr Marcos Reis


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