Centralidade de Cristo - Somos o Jardim do Senhor

CENTRALIDADE DE CRISTO – SOMOS O JARDIM DO SENHOR

"Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha, manancial fechado, fonte selada”. (Ct 4:12). 

"Levanta-te vento norte; vem tu vento sul, e assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah, se viesse o meu amado para o seu jardim, e comesse os seus frutos excelentes” (Ct 4:16)

     Que tremendo é saber que Ele nos ama! Que maravilhoso é saber que Ele nos compara a um jardim onde Ele deseja estar. Que glorioso é saber que, assim como nós nos alimentamos dele, Ele também deseja se fartar da nossa vida, comer os nossos frutos excelentes. Um relacionamento mútuo, nós o desejamos e Ele nos deseja também.

     Ele em nós, e nós nele. Simples assim. Somos o seu jardim, e Ele é a Árvore que fica no meio, no centro de tudo. Que desejo a Esposa tem que Ele habite nela. Que prazer tem a Esposa em oferecer os seus frutos excelentes para que Ele se sacie nela. O Esposo, sopra poderosamente, o Seu Vento, o Seu Espírito, e seus aromam tomam conta totalmente da nossa vida. Então, somos o perfume de Cristo. Um jardim perfumado pelo cheiro dele. Ele só assopra o seu vento no jardim que é totalmente dele: “Assopra no MEU JARDIM”. Nunca teremos a plenitude do Espírito, e o perfume dele, sem antes sermos totalmente dele; somos propriedade exclusiva dele. Nós pertencemos a Ele. Não somos mais de nós mesmos, mas Dele.

     Muitos acham que fomos chamados para fazer coisas boas. É possível fazer tantas coisas boas mesmo fora da presença dele. Que terrível engano. Caim é uma geração que cria um monte de “coisas boas” fora da presença do Senhor. “Então Caim saiu da presença de Deus...” (Gn 4:16). Sua descendência edificou cidades, possuiu tendas e gado, instrumentos musicais, ferramentas; mas tudo isso foi fora da presença de Deus. Mas sequer um dos seus dias foram contados. No final, Deus sempre tem saudades daqueles que invocam o Seu glorioso nome! “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ele teve um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque disse ela, Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor” (Gn 24:25-26). Ele está nos chamando para um novo relacionamento. Precisamos gerar o que o Pai está sentindo falta. O Rei está levantando uma igreja para gerar nela, homens que invocam o Seu glorioso Nome.

     Somente um jardim fechado; um jardim exclusivo, uma fonte selada, pode agradar o Esposo. Ele precisa ser o centro desse jardim. Ninguém pode entrar nele, ninguém pode tomar posse desse jardim. Precisa ser cercado de cercas altas e firmes. Nenhum ladrão ou salteador pode ter acesso a este jardim. O perfume não pode ser misturado. O aroma é somente dele. Tantas misturas, tantos aromas confusos temos apresentado como jardim do Senhor, isso não deveria ser assim. Nosso cheiro precisa ser o cheiro de um sacrifício suave que agrada ao Pai. Só poderemos apresentar esse cheiro ao Pai, se estivermos impregnados do aroma de Cristo. O Pai, não admite receber um aroma diferente, a não ser o aroma do Filho. Precisamos ter o cheiro de Cristo. O aroma dele precisa estar em nós.  

     Jardim é lugar de quietude, beleza, intimidade. Nesse jardim, Ele é aguardado como o personagem principal. “Ah, se viesse o meu amado...”, suspira a Esposa. Precisamos tanto da presença dele em nossas vidas. Assim como a Árvore da Vida era o centro do jardim no Éden; assim também, o Esposo precisa ser o centro da vida da Esposa. Precisa ser a sua única necessidade, seu único anseio. Nada mais a satisfaz, nada! Só a presença dele.

     É muito fácil identificar um verdadeiro Jardim do Senhor: São aqueles que o desejam acima de tudo, que não se colocam somente atrás de coisas boas; são os que suspiram pela sua gloriosa presença: “Ah se Ele viesse...” E, então, Ele vem! Para o Jardim que o deseja, que anseia ser tomado pelos seus aromas.

Pr Marcos Reis


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