REGIÕES CELESTIAIS – O AMBIENTE
“E nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus” (Ef 2:6)
Nós temos falado sobre a necessidade de subirmos. Não se pode ter a revelação do reino baseado na plataforma terrestre; não se pode ter o conhecimento e a experiência do propósito eterno, se estivermos ligados com esse mundo. A benção habita num determinado ambiente celestial e precisa ser acessada. É nossa, já nos foi dada, então precisamos usar a “senha” correta para acessar essa atmosfera. Entrar pelo “novo e vivo caminho” que o Senhor nos consagrou, pelo seu sangue, rasgando o véu que é o Seu Corpo; somos chamados para com ousadia, adentrar e habitar no Santos dos Santos, num ambiente de glória. Fomos chamados para habitar nesse ambiente vencendo todas as guerras e inimigos que se levantam contra nós. A verdadeira igreja, formada por filhos maduros, vive nessa atmosfera.
O grande ponto é que se nós não tomarmos o nosso lugar, alguém o tomará. Sabemos que as regiões celestiais é o lugar da guerra contra os principados e potestades. Tudo acontece lá para, então, ser manifestado na terra. O céu governa; reconheçamos que o céu reina! “E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina” (Dn 4:26).
Se não estivermos lá, em Cristo, assentados, não podemos exercer nossa autoridade. Quando Jesus nos diz que devemos ligar algo na terra, devemos entender que só podemos ligar na terra se estivermos no céu. Em todo o tempo, mesmo quando ministrava na terra, o ambiente de Jesus era o céu: “O Filho do Homem que está no céu” (Jo 3:13). O céu é o nosso ambiente; é somente desta dimensão que pode ser exercida a autoridade. É de lá que os comandos para a terra são dados e as guerras são vencidas. Não podemos deixar que as regiões celestiais sejam habitadas pelos principados e potestades, agindo livre. Acredite: Se não subirmos, não temos nenhuma autoridade e será impossível vencer qualquer guerra.
O Salmo 24 de Davi tem uma revelação maravilhosa a esse respeito. Ele pergunta: “Quem subirá ao monte santo do Senhor? Quem estará no seu lugar santo”? (Sl 24:3). O próprio Davi responde dizendo que é aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente (Sl 24:4). Logo a seguir ele diz: “Este receberá do Senhor a benção” (Sl 24:5); confirmando as palavras de Paulo a respeito do que é o real significado de benção: habitar no monte santo, na presença de Deus, nas regiões celestiais! Logo a seguir vemos algo tremendo, que retrata a primeira subida que só o Senhor poderia fazer, abrindo o caminho para, nós os seus santos, o seu Exército, subirmos com Ele. “Levantai ó portas vossas cabeças e entrará o Rei da Glória, que é o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra” (Sl 24:8). Depois que Ele vai ao céu, abrindo o caminho para nós, uma nova voz é ouvida do céu: “Levantai ó portas vossas cabeças, levantai-vos ó portais eternos e entrará o Rei da Glória, o SENHOR DOS EXÉRCITOS, Ele é o Rei da Glória”. (Sl 24:9-10). Jesus, depois de ressurreto, disse a Maria Madalena, que esta não lhe detivesse porque ainda não tinha ido ao Pai: “Não me detenhas porque ainda não voltei para meu Pai” (Jo 20:17). Primeiro Ele vai sozinho, para depois subir com o seu exército! E é aí que Ele nos faz assentar nas regiões celestiais com Ele!
A grande verdade é que ou estamos assentados no monte santo do Senhor, nas regiões celestiais com Ele, ou então não podemos ser chamados de seu exército! Que entendamos qual deve ser o ambiente da nossa habitação.
Pr Marcos Reis