A Casa de Deus - Restauração

A CASA DE DEUS - RESTAURAÇÃO

“A glória dessa última casa será maior que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e, neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2:9)

     O povo de Israel não entendeu o propósito de ser uma nação que deveria manifestar a glória de Deus na Terra. A nação que seria um testemunho para todas as nações da grandeza e da glória de Deus, simplesmente havia decidido viver para si mesmo. Qual o resultado disso? O Povo foi levado cativo para a Babilônia! Ir para a Babilônia cativo tem um significado muito importante para nós. Abraão foi tirado de lá (Ur dos Caldeus é Babilônia) para uma terra que mana leite e mel. Ser levado preso para a Babilônia não era somente estar preso num lugar, mas voltar para o lugar de onde um dia saiu! Babilônia era um lugar de idolatria, onde se adorava mais de 2.000 deuses! Para que a Casa de Deus, fosse restaurada, era necessário sair da Babilônia!

     Por causa do egoísmo, por causa de Israel querer viver para si mesmo, Deus os entregou ao cativeiro da idolatria! Isso, infelizmente tem acontecido hoje com muitos: Não entendem que são chamados para ser Casa de Deus; para se unir com Jesus e com os demais irmãos: “Ama ao Senhor teu Deus acima de todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo” ou ainda “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”... O que vemos? Uma correria incessante para que nossos problemas sejam resolvidos; para que a nossa vontade seja estabelecida; para que o EU seja saciado. Muito pouco, irmãos, muito pouco mesmo, tem sido o intento de ser Casa de Deus! De sermos a expressão da glória dele nessa terra! Que Deus nos ache como esse remanescente que decidirá voltar e reconstruir o altar, o templo e os muros da Cidade Santa!

     Passados setenta anos de cativeiro, Israel contava com aproximadamente de 1,5 milhão de pessoas. A bíblia fala que Daniel “entendeu pelos livros” o tempo de clamar pela reconstrução e que os anos seriam setenta anos. Tremendo! “No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre os caldeus, no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros, que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de transcorrer sobre as desolações de Jerusalém era de setenta anos. Dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para buscar com oração e rogos, com jejum, pano de saco e cinza (Dn 9:1-3). Um homem entendeu na Palavra ou seja, “nos livros” o tempo da restauração. A restauração da Casa de Deus, a libertação da idolatria da Babilônia e a manifestação da glória de Deus, só é possível quando se “entende pelos livros”, ou seja, quando se tem a revelação da Palavra de Deus! É de se estranhar que hoje em dia, muitos sequer leem a Palavra, e esperam que a Casa de Deus seja restaurada. Infelizmente, muitos se acostumaram a viver sem a revelação. Sem revelação, sem Palavra, nunca seremos Casa de Deus! Mais de 1,5 milhão de pessoas estavam na Babilônia, somente pouco mais de 45.000 pessoas voltaram para reedificar o Altar, o Templo e os Muros! Não se iluda meu irmão, creia no que eu estou te falando: Sem a revelação “dos livros” não há saída da Babilônia!

     Hoje, Deus está bradando: “Sai dela povo meu” (Ap 18:4). Somente sairá quem ouvir a voz de Deus falando! Que Deus está falando, não tenhamos dúvida, a questão é se estamos ouvindo.

     A glória da última casa: Ageu falava da reconstrução do 2º templo. Mas esse 2º templo também foi destruído conforme profecia de Jesus! A glória da qual Deus falava, sou eu e você, ligados em Cristo, sendo edificados como Casa de Deus! A nova Jerusalém Celestial, a Esposa gloriosa do Cordeiro que está assentado no Trono! Esse é o chamado! Nós decidimos ir ou ficar!

Pr Marcos Reis


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