A GUERRA DAS SEMENTES - A PRÁTICA DO PECADO
“Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da sua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a semente da mulher. A semente da mulher te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:14-15)
A Palavra de Deus nos orienta a "sermos sóbrios, vigilantes, porque o diabo, nosso adversário anda ao nosso derredor, como um leão que ruge procurando uma brecha para nos devorar" (I Pe 5:8). Sabemos que existe uma guerra pela alma humana entre o reino das trevas e o reino dos Céus. Em Cristo, definitivamente somos mais que vencedores e essa guerra já está vencida, mas muitos, nesse mundo, sabemos, não estão em Cristo, e por isso, ainda estão no ambiente do inimigo, sendo assim, suas presas. A mensagem do evangelho é o anúncio desse ambiente, dessa Pessoa, que é Cristo, onde o inimigo não pode mais entrar. Nossa guerra não é contra “carne e sangue” (pessoas) mas contra principados e potestades, poderes das trevas que governam o DNA caído, das regiões celestes.
Aprendi que quando o inimigo quer atacar algum filho de Deus, ele obrigatoriamente precisa levá-lo para o seu ambiente, porque no ambiente em que um cristão habita, Cristo, o inimigo jamais pode entrar. Os que estão em Cristo, verdadeiramente, o maligno não pode mais tocar: "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, maligno não lhe toca” (I Jo 5:18). A sobriedade e vigilância é para que não hajam brechas.
Existe algo terrível que a Bíblia diz que não tem perdão: a blasfêmia contra o Espírito Santo. Muito se tem especulado o que seria isso que Jesus quis dizer. Mas vamos analisar: Qual o pecado que não se pode perdoar? É exatamente aquele que é cometido propositalmente. Como pode haver perdão se não há arrependimento. A impossibilidade do perdão não é algo da parte de Jesus, mas da parte do próprio homem: “Porque se pecarmos VOLUNTARIAMENTE, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrando alguém a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vos será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver profano o sangue da Aliança com que foi santificado, ultrajando o Espírito da Graça?" (Hb 10:26-29). O pecado não acidental, mas proposital e deliberado, é e brecha para a ação de satanás na vida de muitos que caem na tentação e acabam por sair desse ambiente inviolável e inacessível que é CRISTO.
Sejamos sóbrios, vigilantes para que não saiamos do ambiente de uma vida em Cristo para o ambiente natural da vida humana. Somente nesse velho ambiente, satanás pode agir, é ali o terreno das suas guerras e ele tem vencido muitos, porque consegue leva-los para seu próprio terreno, esse mundo. Agora, fica a reflexão: Se você realmente é um nascido de Deus não deveria viver pecando. Não falamos sobre acidentes na caminhada, mas uma vida de prazer no erro. Essa pode ser a evidência de que, na verdade, muitos nunca nasceram de novo verdadeiramente.
Pr Marcos Reis